Querida, talvez você não leia, e talvez, seja melhor assim.
Há alguns anos atrás, eu nasci.
E enquanto pequeno aprendi um número que era difícil de desenhar,
mais tarde, talvez pela dificuldade, ele ficou meu predileto.
Era o número dois.
Poesia, ele nunca foi o meu número, eu sempre fui um, e por muito tempo,
eu andei por aí, e falei com muita gente.
Eu precisava aprender tanta coisa! Tanta coisa!
E um dia, eu conheci você, e conheci essa música.
Aquele não era eu, e aquela não era você.
Mas tanta coisa mudou, e eu aprendi tanta coisa!
Querida você me ensinou o que nenhuma delas me ensinou,
e com o tempo, eu aprendi que o tempo não existe.
E temos as escolhas, e tantas escolhas diferentes!
Acho que a vida é isso, o final, a gente não sabe quando vem,
e se viesse agora?
Pensar assim, nos faz pensar, no tudo que passou...
Mas sabe o que eu descobri?
Aquele era eu.
Eu estou aqui, mas ainda estou lá, e estou em muitos lugares.
E você foi a minha melhor amiga, mas nunca nos vimos.
Eu vou terminar esse texto, e vou seguir por aí...
Direi algumas palavras a antigas amizades,
algumas outras para as novas, outras para uma amiga especial,
e algumas para uma garota especial.
No fim, não é a falha que fica, mas a falha é importante, só que eles não sabem.
Querida, nossos caminhos se separam aqui sempre estaremos lá, mas
jamais nos veremos, e eles jamais nos verão.
Eu amo você.
Eu amo aquelas amizades.
Eu amo aquela garota especial.
Eu amo cada segundo dessa vida, cada um deles.
Poesia, eles acabam.
Se em algum dia, você ler, saiba que estou aí, sempre estarei.
Tudo ficará bem.
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