27 de fevereiro de 2010
Hoje pela manhã eu caminhei.
Foi uma caminhada agradável, o clima era bom.
Não estava calor, o vento estava frio e se fazia notar
as árvores, folhas, e faixas denunciavam a presença dele.
Foi inevitável aproveitar o momento de silêncio, e refletir.
Refletir sobre o momento.
Refletir sobre os momentos.
Ver semelhanças e diferenças entre o eu de hoje, e o eu de outrora.
E fiquei muito feliz, por compreender muito do que é importante.
Outrora, quis mudar o mundo.
Hoje, fico feliz em poder mudar a mim mesmo.
Outrora, me julguei infalível.
Hoje, fico feliz por ter falhado.
Não vejo momento mais propício para evolução, do que a falha.
O sucesso é importante, almejado, conquistado, e tem o seu valor.
Mas, são as cicatrizes, deixadas pelas falhas que falam mais alto.
As feridas, são curadas, as da pele, do coração, da mente...
Mas, as cicatrizes, que surgem quando a ferida é muito profunda,
elas não somem, elas são os sinais para não seguirmos determinados caminhos.
Muitas são as lições que acumulo, mas poucas tão valiosas quanto as cicatrizes,
E não importa o que faça, as pessoas não vão mudar...
Os jovens não serão mais sábios,
Os mais velhos, não serão mais tolerantes com a falta de experiência,
e também não serão mais sábios,
Os maus, não deixarão de sê-lo.
Inocentes, não deixarão de sofrer.
E a maioria não deixará, de deixar passar, a imagem que as árvores
produzem, com o vento, em uma manhã agradável,
ou refletir o que importa.
O que importa, não são eles.
Não é o futuro.
É o hoje,
o agora,
o eu,
o você,
o nós,
o vento,
as árvores,
a reflexão,
e uma manhã fria.
Um comentário:
Ah muito obrigado!
Foi você quem escreveu esse texto? Porque eu adorei.
Beijão.
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